Apesar dos jornais e revistas serem veículos de atuação para jornalistas, os dois publicam textos de formas diferentes. O jornal prima por ser mais direto, ligado ao factual e ao calor da notícia onde o jornalista deve ir direto ao assunto. Já as revistas não buscam extremos de imparcialidade e costumam trazer o desdobramento dos fatos, que vai muito além da simples descrição dos acontecimentos.

Saiba a seguir um pouco mais sobre cada um desses meios e descubra com qual você mais se identifica:

Jornais

Os jornais abordam assuntos factuais e abrangem os mais diversos interesses sociais. Hoje há, além de jornais tradicionais que tratam sobre todos os assuntos, jornais especializados em economia, negócios, concursos, entre outros. A maioria dos jornais têm periodicidade diária, mas também existem os semanais, quinzenais e mensais.

Os jornais são impressos no “papel-jornal”, um papel reciclado, obtido de pedaços de madeira e fibras recicladas. O conteúdo dos jornais são divididos em editoriais que são organizados em cadernos, dos mais diversos assuntos, como noticias nacionais, internacionais, economia, esportes, etc.

Há também seções de conteúdo jornalístico opinativo, informações institucionais e da utilidade pública. Elas podem estar distribuídas nos cadernos ou em páginas especiais, como o editorial, que apresenta a opinião da empresa, o expediente, que traz os nomes da equipe da redação, a tiragem e circulação, endereços e telefones para contato. Podem trazem, também, cartas dos leitores, obituário, coluna social, tempo e clima, horóscopo, charges, quadrinhos e palavras cruzadas.

O estilo jornalístico do jornal é fundamentado na padronização e racionalização, compatíveis com a velocidade, dinamismo e padronização do jornalismo diário. Ele obedece a normas convencionais que agilizam o processo de produção textual, usando recursos como o lide e pirâmide invertida. O assunto leva em conta uma hierarquia do que é mais importante e mais atual.

Se identificará com o jornal, o profissional que tem amor pelo furo jornalístico, pelas notícias diárias, a correria das redações e a busca incessante pela notícia.

Revistas

Como as revistas possuem uma periodicidade maior, se comparada aos jornais diários, ela exige que o jornalista transforme a simples notícia em algo mais apurado, em um texto prazeroso, capaz de informar e entreter. O assunto abordado nem sempre será uma novidade, por isso a revista deve prender o leitor pela abordagem.

Nesse caso, o jornalista deverá encontrar uma forma de apresentar a história e, assim, relacioná-la ao fato. Quanto maior for a periodicidade da revista, mais tempo o jornalista terá para fazer uma apuração mais elaborada, ouvir pessoas e reunir conteúdo sobre o assunto. Na revista, o jornalista ganha mais liberdade por não precisar ir direto ao fato logo no lide, mas poder brincar e explorar outros ângulos da história.

Elas cobrem funções culturais que vão além de apenas transmitir notícias, trazem análises, reflexões, concentração e experiência de leitura. Uma revista semanal não traz apenas resumos dos fatos da semana, mas novos ângulos e noticias exclusivas, assumindo um papel de formadora de opinião.

Se identificará com a revista, o profissional que prefere buscar novas histórias e análises profundas e que tem maior interesse pela reportagem do que pela notícia.