Prêmio Esso de Jornalismo

O Prêmio Esso de Jornalismo, antes chamado Prêmio Esso de Reportagem, é um premio anual dado a profissionais de imprensa no Brasil, atribuído aos jornalistas e veículos de comunicação que se destacaram com reportagens e outros trabalhos na mídia. A premiação corre desde 1955 e tem esse nome por ser patrocinado pela empresa Esso Brasileira de Petróleo, que também teve importância na história do jornalismo brasileiro pois patrocinou o programa Repórter Esso por mais de 30 anos.

Desde a primeira edição, o Prêmio Esso promove o reconhecimento dos profissionais de imprensa com a indicação e escolha dos melhores trabalhos publicados em jornais e revistas e, desde 2001, o melhor trabalho em televisão. Os vencedores sempre são eleitos por uma comissão integrada por profissionais de comunicação e os prêmios oferecidos apenas aos concorrentes que se inscrevem voluntariamente.

O vencedor de cada categoria recebe um troféu e um valor em dinheiro que varia de 3 a 30 mil Reais, sendo o maior prêmio dado ao jornalismo impresso.

Prêmio Pulitzer

O Pulitzer é um prêmio norte americano administrado pela Universidade de Colúmbia, dado a personalidades de destaque em áreas como jornalismo, literatura e música. Esse prêmio foi criado em homenagem a Joseph Pulitzer que deixou parte de sua herança para a Universidade de Colúmbia, sendo este dinheiro utilizado para dar início ao curso de jornalismo da universidade.

O primeiro prêmio foi dado em junho de 1917, e desde então o prêmio tem edições anuais, sendo dividido em 21 categorias como serviço público, furo de reportagem, reportagem investigativa, reportagem explicativa, reportagem de denúncia, reportagem nacional, reportagem internacional, reportagem especial, comentário, crítica, editorial, projeto editorial, furo de reportagem fotográfica, fotografia, ficção, drama, história, poesia, ensaio, música e homenagens.

Para a maioria dos vencedores é dado o prêmio de 10 mil dólares e um certificado, exceto para a categoria Serviço Publico de Jornalismo que o prêmio é uma medalha de ouro para o veículo.

Prêmio Comunique-se

O Prêmio Comunique-se de Jornalismo e Comunicação Empresarial procura reconhecer o desempenho do jornalista pelo conjunto do seu trabalho, e não avaliar um trabalho específico. Sua proposta também se diferencia pelos vencedores serem eleitos através dos votos dos próprios jornalistas que frequentam o site Comunique-se.

O prêmio é dividido em três fases: na primeira, 10 profissionais em cada categoria são indicados com base nas sugestões dos jornalistas cadastrados; na segunda, são escolhidos três finalistas por categoria; e na última são eleitos os vencedores. A votação é feita online e as duas últimas etapas são acompanhadas pela empresa de auditoria independente Deloitte.

Prêmio Jabuti de Reportagem

A ideia do Prêmio Jabuti surgiu em 1957 com as discussões na Câmara Brasileira do Livro, lideradas por Edgar Cavalheiro, o presidente Mário da Silva Brito e membros da diretoria que desejavam premiar os autores, editores, ilustradores e livreiros de destaque.

As discussões começaram a mostrar resultados na diretoria seguinte, de Diaulas Riedel, que confirmou a escolha de “Jabuti” como nome do prêmio e a realização de um concurso para a criação da estatueta. A primeira edição do prêmio ocorreu em 1959 e foram premiados autores como Jorge Amado.

O nome foi escolhido de acordo com o contexto cultural e político da época, influenciado pelo nacionalismo e a valorização da cultura popular brasileira. “Jabuti” fazia referência ao nome de um dos personagem dos contos do Sítio do Pica-Pau Amarelo, escrito por Monteiro Lobato.

Desde 1993 o Prêmio Jabuti traz a categoria Reportagem e já premiou grandes obras como "A Vida que Ninguém Vê" de Eliane Brum; "1808” de Laurentino Gomes; "Operação Araguaia Arquivos Secretos da Guerrilha" de Taís Morais e Eumano Silva; "Abusado" de Caco Barcellos; "JK - O Artista do Impossível" de Cláudio Bojunga; "Estação Carandiru" de Dráuzio Varella; entre outros.