Telejornalismo é a prática profissional de jornalismo aplicada à televisão. O telejornalismo se diferencia de outros veículos por ser o único a aliar o imediatismo, agilidade e instantaneidade à imagem. Ele é considerado, por vezes, como superficial pelo ritmo e o tempo da TV, subordinada à audiência.
Em um telejornal, as noticias podem ser relatadas sob vários formatos, como nota simples (matéria que não foi alvo de reportagem externa), nota coberta (com imagens acompanhadas de voz), e reportagens, a forma mais completa de apresentar a notícia.
Os desafios de um jornal televisivo é conciliar a informação com a imagem. Esta não deve contrariar o que é falado. Nos casos de faltarem imagens para uma notícia, recorre-se aos recursos gráficos como mapas, fotos e infográficos.
Assim como em outras mídias, a linguagem deve ser simples e coloquial para atingir o maior número de pessoas, evitando o uso de gírias, palavras estrangeiras, que podem confundir o telespectador.
É desejável que o jornalista domine técnicas de entrevista ao vivo e consiga driblar o tempo, para que o entrevistado não se prolongue muito na resposta. Na televisão, principalmente, o tempo é um fator decisivo.
As matérias de um telejornal vão se formando um dia antes e envolvem uma série de profissionais. Os rádio-escuta, por exemplo, captam notícias e enviam aos editores chefes e pauteiros, que organizam a retaguarda das reportagem e definem a pauta para que cada equipe realize-as seguindo objetivos e enfoques pré-determinados. As equipes de reportagem coletam o material como imagens e entrevistas e gravam o texto em off, isto é, o texto gravado pelos repórteres que será inserido sobre as imagens capturadas.
A fita, do modo que foi gravada, é enviada a edição para os erros serem corrigidos e a melhores imagens e respostas dos entrevistados serem selecionadas. O editor de texto é responsável pela parte verbal e o editor de imagem pela seleção e qualidade das imagens. Com os equipamentos de edição é feita a decupagem, o mapeamento do material, e a montagem, o esquema de edição. Depois que o esqueleto da matéria está montado são escolhidas as imagens e as cenas são coladas, suavizam-se os cortes e o som ambiente captado pelo cinegrafista é mixado ao som do off.
Os movimentos da câmera são outro fator importante, pois eles não se realizam ao acaso no telejornal. Os enquadramentos são muito bem pensados, pois determinam o ritmo da reportagem. Assim, cada movimento da câmera deve revelar algo novo, até então desconhecido pelo telespectador. O zoom é um dos enquadramentos mais utilizados, pois permite mostrar uma cena com maior ou menor nível de detalhes.
Há vários cursos especializados de telejornalismo no mercado. Se você tem interesse pela área, vale a pena investir em um curso, para ver como tudo funciona na prática e facilitar a sua entrada no mercado de trabalho.
Os cursos variam em carga horária, mas costumam trazer técnicas de texto e estrutura de matéria e boletins, o que escrever no off, como as sonoras derem ser inseridas no texto de TV, o que deixar para passagem e mais uma série de termos técnicos que te colocarão bem perto da realidade de um telejornal.
O radiojornalismo revolucionou o modo de informar e entreter. Saiba tudo sobre a história do radiojornalismo no Brasil, o Repórter Esso, as principais rádios e os programas que marcaram época.
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